Aprender é sempre um desafio. Não porque talvez seja chato ou o conteúdo não chegue até nossos ouvidos com a clareza que deveria, mas porque demanda recursos. Na escola, ele acontece com lápis, papel, tinta, caderno, livro didático e uniforme. Na empresa, com agenda, caneta, notebook e telefone. Na academia, com pesos, bolas e piscinas. Na vida, aprendemos até com o piso de casa que umedece no inverno.
Por respirar, vivemos em estímulo constante e a única coisa que aprendemos nus são os instintos. Sem perceber, cruzamos os braços protegendo o peito para aquecê-lo no frio, respiramos aceleradamente nos momentos de estresse para oxigenar o corpo e prepará-lo para o momento do ataque. E se às vezes atacamos com unhas e dentes, em outras basta a pontuação e em outras ainda, é suficiente ter clareza da obra que se deseja construir.
A ciência dos pontos de partida e chegada, bem como das etapas do processo, permite que eu e você nos levantemos da cadeira de espectador para atuar nesse palco tão iluminado que é a vida comum. Saber de tudo isso faz com que lembremos que somos responsáveis pela vida, pela manutenção da vida e pela dignidade de todos. Agindo da nossa maneira, fazendo o trabalho que nos dispomos a fazer, construímos o mundo e também fazemos educação (dentro e fora da caixa).
Boa leitura

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