22/10/2013

Edição 58 - Casa, Construção e Decoração

Como andar de bicicleta

Já passou o Carnaval, os chocolates da Páscoa terminaram, o frio quase ficou na lembrança, os pêssegos amadurecem nas árvores, o semestre já está quase no fim, a Av. Paulista já voltou a andar e a embalagem do presente de Dia das Crianças se rasga pelo chão enquanto o Natal se aproxima. Ho! Ho! Ho! O mundo não acabou em 2012 e 2013 passou como um oceano atormentado pelo cansaço de milhares de brasileiros. Tomamos as ruas. Cansamos. Queremos mudanças.
Queremos mais qualidade de vida, mais moradia, mais jornalismo sério, mais desenvolvimento para as empresas e um olhar mais atento aos trabalhadores. Queremos deixar de sobreviver para viver com tudo aquilo que sabemos ser nosso de fato e de direito. Essa vida que tanto queremos não pulsa no equilíbrio. Ela se desenvolve no movimento, na corda que se estende entre o animal e o super-homem, nas palavras de Nietzsche “perigosa travessia, perigoso percurso, perigoso olhar para trás, perigoso temor e paralisação”. Se não fosse perigosa, se não mudasse de margem e figura, perderia o sentido e a graça. Perderíamos, nós, a vontade de viver.
Por isso continuamos mudando. Mudamos de casa, de endereço, de opinião e de cabelo. E continuamos sempre os mesmos, reinventados, multifacetados, caleidoscópicos e incrivelmente inovadores. Não é surpresa, portanto, que essa edição trate de mudanças e de qualidade de vida transfigurados no tema Casa, Construção e Decoração. Nossos entrevistados nos dão uma aula de decoração, conforto, arquitetura e construção – tudo o que faz aquelas quatro paredes imóveis ganharem o nome de lar.
Não obstante, as outras páginas vêm mostrar as inovações nas áreas de negócios e saúde com matérias atuais e informações colhidas diretamente dos especialistas. Além das opiniões e dos assuntos mais variados para que você formule o seu próprio ponto de vista e possa defendê-lo com êxito. E quando terminar a leitura, fica o convite para que você não se limite às capas e se permita ser também a contracapa, pois essa é a beleza da contradição, da ideia por vezes absurda que gera a inovação.

Boa leitura