04/07/2016

Empresário de Êxito - Tadeu Oneda - Os rumos da gestão

OS RUMOS DA GESTÃO

Ele foi vendedor de picolé, engraxate e balconista. Também foi vendedor de passagens, securitário e vereador. E porque foi tudo isso, se tornou quem é. Tadeu Oneda é uma síntese de conhecimentos aprendidos através de todas as experiências que vivenciou ao longo dos seus 58 anos. Oneda é contador, tangaraense, filho, marido, pai e avô. É quem prepara uma nova geração.

Fale um pouco sobre sua história e trajetória profissional.
Sou natural de Tangará, onde ainda mantenho residência. Iniciei no trabalho muito cedo, nos anos 60. Eram outros tempos. Fui vendedor de picolé em Videira, onde morava com minha família já que meu pai possuía a Churrascaria Videira. Quando retornamos a Tangará, trabalhei como engraxate e novamente como vendedor de picolé. Virei balconista, vendedor de passagens e securitário. Em 1974 fui estudar no Colégio Agrícola em Rio Negro (PR), mas não gostei dos estudos e voltei para Tangará onde pude fazer o curso Técnico em Contabilidade no Colégio Master Salvatóris. Acabei gostando da profissão. Trabalhei no BESC até receber o convite para ingressar no escritório de Contabilidade com o Contador Primo Domingos Volpato. Fui vereador de 1983 e desisti da política dois anos mais tarde para me dedicar à profissão. Iniciei minha trajetória no Escritório Contábil JP em 1985, onde estou até hoje e já encaminho meu sucessor Tadeu Henrique. Me graduei como Bacharel em Ciências Contábeis e fiz Pós-Graduação em Gestão Empresarial na FGV. Na vida pessoal, casei com Rosemari Carminatti e tivemos dois filhos, Juliane e Tadeu Henrique.

Como conduzir a gestão de um grupo de empresas?
Gerir uma única empresa já não é uma tarefa simples, mas uma vez aplicada a fórmula correta, pode-se conduzir um grupo com mais segurança e menos cabelos brancos. Atualmente, estamos atuando com a JP Contabilidade e Seguros em Tangará, tendo como administradores eu e meu filho Tadeu Henrique; temos a Indústria de Uniformes Escolares e Profissionais - Cor Urbana Ltda, também em Tangará; e estamos no segmento de Agência de Viagens com três agências, sendo uma em Videira e outra em Campos Novos com a marca Átria Viagens e em Joaçaba através da franquia da CVC, sendo que todas tem minha filha Juliane no comando administrativo. Isso tudo é possível e acontece de forma adequada porque sempre temos como meta o trabalho em equipe. Dessa forma, o desenvolvimento acontece de forma natural pautando-se no planejamento feito com revisões periódicas para nos dar margem de segurança para as tomadas de decisões. Entretanto, o item principal desta e, acredito, de outras gestões de sucesso é estar cercado por pessoas especiais.

Como aliar a gestão da empresa com a liderança de uma entidade de classe?
Em todas as esferas da vida é preciso ter equilíbrio. A busca para manter esse equilíbrio deve ser constante e diária com a família, o trabalho, as entidades e o lazer, mas nunca esquecendo da sociedade que está ao nosso redor e em nosso meio. Tenho como princípio de vida que a participação em entidades de classes são um aprendizado constante, haja visto que elas proporcionam um grande conhecimento sobre as necessidades de cada segmento em que atuam. A partir dessa percepção, desde muito cedo estive envolvido em entidades de classe, estudantil, empresarial, social, entre tantas outras.

Que dicas você daria para os empreendedores?
Empreender se assemelha ao transitar do trem, responsável pelo desenvolvimento de Tangará e do Vale do Rio do Peixe. Empreender é o mesmo que estar sempre aberto às novas visões, adquirindo novas consciências a cada girar do maquinário para se manter em constante movimento. Uma vez parado, o trem não anda e nem o empreendedor consegue coisa alguma que não seja se manter estagnado. A estagnação e a parada não estão no gérmen do empreendedor, seja ele um jovem de 20 anos ou um jovem de 60 anos. Não há idade de início e nem de limites para quem tem este espírito pulsando nas veias. A cada dormente vencido pela locomotiva do empreendedor está a busca e a realização de novas oportunidades. É o desafio que mantém a ação. Para estas pessoas, o percurso é obrigatório, a parada é opcional e, muito importante, a retomada do movimento é inevitável. É preciso apenas coragem.

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